RIO - A prefeitura decidiu acelerar a discussão do novo Plano Diretor, proposta que já tramita há sete anos na Câmara dos Vereadores. A ideia é aprovar, até o fim do ano, o novo plano, que fixará prioridades e consolidará estratégias de investimentos do município, como a Zona Portuária. Um dos principais objetivos será conter o crescimento desordenado do Rio, seja por causa de favelas, de loteamentos irregulares ou até mesmo de moradias de bom padrão.
Na segunda-feira à tarde, o prefeito Eduardo Paes vai à Câmara para apresentar aos vereadores as principais propostas do governo. Entre os parâmetros usados para definir as estratégias do Plano Diretor estão: a densidade populacional, a dinâmica da economia e a existência ou não de recursos de infraestrutura.
O secretário de Urbanismo, Sérgio Dias, explica que, para isso, a cidade está sendo dividida em quatro grandes macrozonas: controlada (Zona Sul), incentivada (Zona Norte e parte de Jacarepaguá), Assistida (Zona Oeste, entre Bangu e Sepetiba) e Condicionada (Barra, Recreio, Vargem Grande e Guaratiba). Neste último caso, a prefeitura poderá fechar parcerias com a iniciativa privada, que teria regras mais flexíveis para construir na região, em troca de investir em infraestrutura.
A Zona Sul é considerada região controlada: o objetivo é evitar o maior adensamento. Entre as medidas previstas estão a exigência de estudos de impacto de vizinhança para projetos que gerem grande volume de tráfego, como shopping centers.
Já a proposta para a Zona Norte (da Pavuna à Ilha do Governador) é estimular a ocupação da região como opção residencial e comercial, aproveitando a infraestrutura existente, como redes de água e esgoto. A Zona Oeste teria prioridade do poder público para receber recursos, sendo por isso classificada como zona assistida.
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