domingo, 19 de julho de 2009

Bicicletas dobráveis conquistam cariocas que deixam o carro em casa para fugir de engarrafamentos

O GLOBO

Usuário da barca Rio-Niterói monta a sua bicicleta quando sai da estação. Foto: Gustavo Pellizzon

RIO - As "magrelas", agora na versão dobrável, são o atual objeto, ou melhor, veículo do desejo dos cariocas que vêm deixando o carro em casa para fugir dos engarrafamentos. Quem já comprou sua "flexbike", como é chamado o modelo, enumera as vantagens em relação à bicicleta convencional: compactas e leves, elas cabem na mala do carro, em elevadores, dentro de lojas e são muito fáceis de serem desmontadas. Elas também são para todos os bolsos e gostos. As mais simples custam a partir de R$ 448, mas, dependendo do material (alumínio ou aço) e do número de marchas, podem chegar a R$ 1,5 mil.

Morador de Niterói, o agrônomo Roberto Perez, por exemplo, conta que, já disposto há algum tempo a evitar o uso do carro para ir ao trabalho, no Rio, procurou uma loja de bicicletas e se encantou ao conhecer o modelo dobrável. Optou por um que custou R$ 800.

A compra, feita há uma semana, fez Roberto mudar a forma de chegar ao trabalho. Agora, não pega mais carona de carro com a mulher até a estação das barcas de Niterói: vai pedalando desde Icaraí. Já na Praça XV, usa a bicicleta até a Avenida Chile, onde trabalha, num percurso de dois quilômetros. Outra vantagem da "flexbike", diz ele, é pesar menos no bolso:

- A grande vantagem é que posso entrar nas barcas sem pagar a passagem da bicicleta. Já com a convencional, teria que desembolsar R$ 4,71, além da minha passagem de R$ 2,50, toda vez que atravessasse a Baía.

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