PRECISANDO DE ADVOGADO CRIMINALISTA
O GLOBO
RIO - Oito policiais militares podem ser indiciados por homicídio doloso, com intenção de matar, além de ocultação de cadáver, no caso da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, desaparecida há quase um ano. De acordo com informações da TV Globo, eles são os principais suspeitos do sumiço da engenheira. O laudo da perícia deve ficar pronto em duas semanas.
Ainda segundo a TV Globo, a principal suspeita dos investigadores é que os policiais militares tenham tentado fazer a engenheira, que voltava de uma festa, parar o carro, mas como não foram atendidos eles atiraram, provocando o acidente. Os PMs teriam pedido apoio a outros colegas do Batalhão do Recreio dos Bandeirantes.
Na quinta-feira, o delegado Ricardo Barbosa, da Delegacia de Homicídios, afirmou que a polícia descartou a hipótese de um 'simples acidente' no caso da engenheira. Barbosa coordenou a reconstituição do caso, que foi realizada durante toda a manhã na Barra da Tijuca. Peritos que participaram da reconstituição disseram que na velocidade em que o carro da jovem estava, Patrícia não teria sido jogada para fora do veículo durante a queda, por isso a hipótese de acidente foi descartada. De acordo com o delegado, a polícia trabalha com a suspeita de que o veículo foi alvejado por disparos de armas de fogo. (Veja fotos da reconstituição do crime)
Patrícia voltava para casa, na Barra da Tijuca, na madrugada de 14 de junho, quando o carro em que estava desceu uma ribanceira após o Túnel do Joá e caiu no Canal da Barra. Desde então, a engenheira está desaparecida. O veículo foi encontrado dentro do Canal de Marapendi, com perfurações que foram identificadas como tiros. Durante a investigação, descobriu-se que pelo menos sete carros da PM haviam ido ao local da queda naquela madrugada. Um dos PMs que estava no local dirigiu-se ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde ficou por cerca de seis minutos. Depois, seguiu para a Favela Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, uma área controlada por milícia. (Assista como foi feita a reconstituição)
A reconstituição do caso começou no fim da madrugada da quinta-feira, por volta das 4h, na Autoestrada Lagoa-Barra. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli e policiais da Delegacia de Homicídios participaram dos trabalhos. Uma rua próxima à saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, precisou ser interditada e o tráfego ficou complicado no local.
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