segunda-feira, 8 de junho de 2009

Marinha e aeronáutica já resgataram 24 corpos do mar

Recife - Equipes de buscas já resgataram, até o início da noite desta segunda-feira, 24 corpos vitimados pela tragédia do voo AF 447, da Air France. Até esta tarde 16 corpos haviam sido resgatados. Marinha e Aeronáutica continuam as buscas por mais destroços e corpos no oceano Atlântico.

Os novos corpos estavam a 440 km ao nordeste do arquipélogo de São Pedro e São Paulo, em Fernando de Noronha. Nesta terça-feira a fragata Constituição chegará com os 16 corpos resgatados anteriormente. "Podemos considerar que eles estavam na área de buscas onde os navios estavam procurando", disse o chefe de comunicação.

Aeronáutica e a Marinha decidiram que não mais revelar à imprensa o sexo dos corpos das vítimas do voo 447 da Air France que forem resgatados no mar. Além disso, só será revelado o número de corpos que estiverem a bordo de navios militares brasileiros. O objetivo é evitar a divulgação de informações desencontradas."Caberá ao Instituto Médico Legal (IML) de Recife fazer isso", disse o assessor de Comunicação da Aeronáutica, tenente Henry Munhoz.

Ainda não há prazo para o fim das ações de resgate de corpos e de destroços que ajudem a esclarecer o que aconteceu com o Airbus A-330 da Air France, que decolou do Rio de Janeiro na noite de 31 de maio e desapareceu quando sobrevoava o Oceano Atlântico. Estavam a bordo 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Catorze aeronaves (12 brasileiras e duas francesas) e seis navios vasculham a área ininterruptamente.

Uma das primeiras embarcações brasileiras a chegar à área onde estão concentradas as buscas, a cerca de 1.100 quilômetros de Recife (ou 850 quilômetros de Fernando de Noronha), o navio patrulha Grajaú teve que ser substituído por outro semelhante, o Guaíba. "Ele precisou regressar à sede, Natal capital do Rio Grande do Norte , porque necessitava reabastecer-se de alimentos e combustível", disse Giucemar.

Além disso, nos próximos dias, um submarino francês deve se somar à frota presente no local. E, de acordo com Giucemar, a própria Marinha brasileira não descarta a hipótese de reforçar seu efetivo na área. "Em decorrência da ampliação da área de buscas, a Marinha brasileira está preparada para, se necessário, mobilizar outros meios", afirmou o capitão.

A Marinha do Brasil atua com 570 militares embarcados. O Navio-Patrulha Guaíba substituiu o Navio-Patrulha Grajaú, que está retornando a Natal (RN) para ressuprimento. Dessa forma, permanecem na área de operações cinco navios da Marinha do Brasil e uma Fragata da Marinha da França.

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