sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sobe o número de vítimas fatais da explosão de embarcação em Niterói

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RIO - Morreu, na manhã desta sexta-feira, a segunda vítima da explosão de uma embarcação que estava num estaleiro de Niterói. De acordo com informações da Rádio CBN, a vítima estava internada no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, ele chegou em estado gravíssimo com múltiplas queimaduras. Além dos mortos, quatro pessoas ficaram feridas no acidente.

A embarcação do Estaleiro Control, no bairro da Ilha da Conceição, explodiu na tarde da quinta-feira. O comando do 1º Distrito Naval abriu inquérito para investigar as causas do acidente. Cerca de dez mil litros de óleo que estavam armazenados na barcaça que explodiu foram derramados na Baía de Guanabara. Uma embarcação da Capitania dos Portos esteve no local para apurar as circunstâncias do acidente.

Segundo bombeiros, Marco Antonio Lima da Costa, de 41 anos, morreu no local. As outras vítimas, todas com queimaduras graves, foram levadas para os hospitais Miguel Couto, Alberto Torres e o municipal de São Gonçalo.

O deslocamento de ar causado pela explosão quebrou as vidraças de prédios vizinhos, entre eles o escritório do Estaleiro Aliança, que fica ao lado do Control. O expediente de trabalho da Aliança foi suspenso para que os bombeiros pudessem usar as instalações do estaleiro para combater as chamas.

O Serviço de Operação de Emergência Ambiental (Sopea) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) isolou a área do estaleiro. O mar no local do acidente foi cercado com barreiras de contenção para evitar que o óleo derramado na explosão se espalhasse. O material foi retirado da água por meio de três caminhões a vácuo e skinners, equipamento que recolhe, por ação mecânica, o óleo da água. Ainda não há previsão para o término do trabalho, mas não existe risco ambiental, segundo técnicos do Inea.

De acordo com a empresa Control, a capacidade total da balsa que explodiu fica em torno de 500 a 700 metros cúbicos de óleo, mas no momento do acidente, ela continha apenas cerca de 60 toneladas, aproximadamente 60 metros cúbicos, do produto. A empresa trabalha com transporte de combustível.

O trânsito ficou muito confuso nas imediações do local do acidente, por causa do fogo e da fumaça, com reflexos principalmente na Ponte Rio-Niterói e na Avenida do Contorno, no sentido Itaboraí.

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