RIO - O advogado de Alessandra Ramalho D'Ávila Nunes, acusada de assassinar o marido, o empresário Renato Biasotto , pretende juntar ao processo laudos de perícia particular que comprovariam que a cliente estava sendo agredida pelo marido e, por isso, o matou em legítima defesa. Alessandra se apresentou na sexta-feira à Justiça e entregou seus dois passaporte - o brasileiro e o americano. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio doloso (com intenção de matar), agravado por motivo fútil e sem dar à vítima a chance de se defender. Seu advogado, Mário de Oliveira Filho, tem dez dias para entregar a defesa prévia e arrolar testemunhas.
- Ela foi examinada por um médico-legista particular. Além do laudo, foram feitas fotos de lesões que provam que foi legítima defesa. Ela tem marcas nos braços, no pescoço e nas costas - disse o advogado.
Ele também confirmou que pedirá o depoimento do filho de 5 anos do casal, que teria presenciado o crime:
- Nesses casos, normalmente, a criança fica em uma sala com a psicóloga, que recebe as perguntas da juíza através de ponto eletrônico e as repassa, da melhor maneira, para a criança, para evitar traumas. Senão puder ser assim, então será melhor ele não depor.
O crime aconteceu na madrugada de 13 de junho, após uma festa pelo Dia dos Namorados. Após a saída de um casal de amigos, Renato e Alessandra discutiram. Na cozinha, ela lhe deu uma facada no rosto e uma no peito, segundo a perícia.
O delegado Carlos Augusto, da 16ª DP, que investiga o caso, não acredita em legítima defesa. Segundo ele, após o crime, Alessandra escondeu a faca e, antes de fugir com o filho, ligou para um amigo dizendo que Renato teria ficado maluco e estava se esfaqueando.
Alessandra se entregou à Justiça após ter o pedido de prisão preventiva revogadoflagrado por câmeras da Polícia Rodoviária Federal (PRF) , poucas horas depois, na Via Dutra. pelo Superior Tribunal de Justiça, na terça-feira. Ela estava foragida desde o dia do crime. Logo após o assassinato, ela saiu de casa com o filho. Seu carro foi
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