segunda-feira, 6 de julho de 2009

Gripe suína provoca fechamento temporário de teatros e cassinos na Argentina

O GLOBO


Acompanhada do ministro da Saúde, Juan Manzur, a presidente Cristina Kirchner visitou um hospital público de Buenos Aires, no dia 3 de julho - Reuters

RIO - A Argentina anunciou a suspensão de todos os espetáculos teatrais no país a partir desta segunda-feira, durante dez dias. A medida tem caráter preventivo, vale para teatros privados, e foi lançada com o objetivo de evitar a propagação do vírus da gripe H1N1, que já matou 60 pessoas no país. Quem comprou ingressos para os próximos 10 dias, deve ir às bilheterias resgatar o valor ou trocar o bilhete para depois do dia 16 de junho, segundo o jornal argentino "Clarín". Os cassinos Central de Mar del Plata, de Santa Fe, Victoria, Tandil e Melincué, e o Casino del Mar, anunciarão nesta segunda-feira que também fecharão as portas temporariamente por causa da gripe. E até o Congresso argentino começa a pensar em adiantar o recesso com medo da contaminação - a ideia será discutida entre os presidentes das duas casas na manhã de terça-feira.

( Ministro da Saúde argentino estima 100 mil casos de gripe suína; país ultrapassa México e EUA )

Responsável pelas salas de Buenos Aires e Mar del Plata, o produtor Carlos Rottemberg, da Associação Argentina de Empresários Teatrais, justificou a medida dizendo que " ainda que o controle sanitário indique as salas podem permanecer abertas, a atividade necessita da presença do público.

- A atividade teatral necessita da presença do público e do vínculo entre o cenário e a plateia, e nesses dias temos tido uma redução de mais de 80% de espectadores - explicou.

( Prefeito de Buenos Aires declara emergência sanitária por H1N1 )
Protegidos por máscaras, os dois meninos argentinos assistiram a uma partida de futebol no domingo - Reuters

Apesar de Rottemberg acreditar que os teatros públicos agiriam da mesma forma, porta-vozes dos teatros oficiais Cervantes (nacional) e San Martín (dependente do governo portenho), afirmaram que, pelo menos por enquanto, não se dobrarão à decisão das salas particulares.

O prejuízo econômico que deve ser gerado pela paralisação ainda não foi estimado.

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