Já viram aqueles filmes que quando uma pessoa quer sabotar a outra em público passa alguma fita com imagens pessoais - normalmente num contexto sexual - do desafeto? Pois é, foi mais ou menos o que aconteceu com uma mulher no Rio. De acordo com o Tribunal de Justiça, Jane Mattos comprou na Casa e Vídeo o que achou ser uma fita vhs 'virgem' com o intuito de gravar o aniversário de sete anos do filho de um casal de amigos. A fita, no entanto, já tinha sido 'violada' e, sem saber, a mulher entregou para a família da criança, que é portadora de necessidades especiais, mais do que inocentes imagens da festinha. O restante da fita estava repleto de cenas de sexo explícito.
O pior foi a forma como o fato foi descoberto pela mulher: durante uma reunião de seu grupo da igreja para assistir ao filme. Jesus! Já dá até para imaginar a cena desagradável quando a festinha acabou e entraram as imagens da 'outra festa' na TV. Putz, e depois, para explicar que 'fucinho de porco não é tomada'. A mulher contou que recebeu olhares de desconfiança, repúdio e reprovação pelo incidente.
A mulher acabou sendo indenizada pela 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio em R$ 10 mil por danos morais. Pelo menos isso. Recentemente, um homem esteve numa situação semelhante. Ele comprou um computador novo para a filha e descobriu que a máquina saiu da loja recheada com conteúdo pornográfico. A Justiça também condenou a loja que fez a venda a indenizar o consumidor.
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