RIO - A família do gerente de um posto do Banco Real na Usina Nuclear de Angra dos Reis, na Costa Verde, foi sequestrada na madrugada desta segunda-feira e libertada horas depois em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os bandidos ameaçaram matar os reféns caso Diego da Cunha Pimenta não entregasse os malotes que chegariam à agência num carro-forte.
A polícia descobriu que o bando planejou a ação há meses. No início de abril, os bandidos alugaram uma casa perto da residência do gerente. Por volta das 4h, sete deles invadiram a casa do bancário e sequestraram sua mulher, a sogra e o sogro, que foram levados. O gerente foi levado à usina em uma Fiat Doblô de sua família.
Quando chegou ao posto, o bancário, muito nervoso, procurou o vigilante e disse que precisaria sair com os malotes logo após a saída do carro-forte porque sua família estava sequestrada. O vigilante não concordou e levou o caso ao conhecimento da supervisão da sua empresa, que acionou a polícia. O carro-forte, além do dia do movimento normal do posto pagador, estava levando o dinheiro que seria usado na terça-feira no pagamento dos funcionários da empreiteira Norberto Odebrecht.
O subcomandante do Batalhão de Angra dos Reis, major Barra, descobriu a placa de um dos carros usados pelos bandidos e passou para a Polícia Civil. O carro foi interceptado por policiais da DRF que estavam seguindo para Angra dos Reis pela Rio-Santos. Foram presos dois integrantes do bando. Logo a seguir, a família foi libertada em Beford Roxo e os outros bandidos fugiram. Com os dois bandidos presos, os agentes apreenderam um revólver e uma máquina de choque utilizado pelos sequestradores.
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