O DIA
Com balões pretos e faixas, eles pediram mais sinalização na Rua da Feira
Rio - Famílias, amigos e vizinhos das seis vítimas de atropelamento que morreram esta semana em Bangu fizeram na manhã deste sábado uma passeata pedindo providências. Eles querem a prisão do motorista que perdeu a direção e o reforço da sinalização de trânsito na Rua da Feira, onde aconteceu a tragédia no último dia 27. Entre balões e faixas, o sentimento era de revolta e tristeza. Eles caminharam da frente da casa de duas das vítimas, no centro de Bangu, até a Igreja de Santa Cecília, onde segunda-feira, às 18h, será celebrada a missa conjunta de sétimo dia.

Nilvanete dos Santos, mãe de Pedro Henrique (uma das vítimas), sendo socorrida depois de passar mal
Marcia Conceição, mãe de Emanuele Vitória, de 9 meses, uma das vítimas, contou foi o terceiro acidente de trânsito na mesma rua que afetou sua família. Um de seus irmãos foi atropelado no dia 29 de maio e outro teve sequelas físicas por 28 anos após ser atropelado quando ainda era criança. Os dois estão mortos. "A secretaria de Trânsito tem que fazer alguma coisa. Esse monstro ao volante destruiu a minha vida e não vou descansar enquanto ele não estiver na cadeia", disse.
Alberto Ribeiro Fontes, que perdeu o filho, Pedro Henrique, e o pai, Pedro Fontes, que passavam pela calçada no momento do impacto, também pedia a prisão do motorista. "Tem que mudar o Código Penal. Nós queremos justiça. É um absurdo ele estar em liberdade depois do que fez", reclamou. Sua esposa Nilvanete Barbosa Santos, mãe do rapaz de 16 anos, contou que, apesar dos apoio da família e amigos, não consegue descansar. Durante a manifestação, ela chegou a desmaiar e foi amparada por amigos.
"Quando vimos todo mundo no chão, as pessoas diziam para bater e matar o homem que dirigia o carro. Mas nós o entregamos à Polícia. Confiamos que ele seria preso e punido. Mas menos de duas horas depois ele estava na rua. Nós queremos justiça", falou Dinayara Macedo, filha de Airton, a última vítima a falecer, na última quinta-feira, após passar cinco dias internado em estado grave.
A mãe de Luciene Silva, que também morreu na tragédia, estava desesperada. "Foi o mesmo que colocá-los no paredão. Para pegar no volante tem que ter responsabilidade. Se o monstro voltar para a rua, pode acontecer com outras pessoas", lamentou Marli Lima.
O acidente aconteceu no início da noite do sábado, dia 27. Para comemorar o aniversário da cunhada, no dia 23, Airton Macedo convidou amigos e vizinhos para uma festa. Ele estava montando um estande de pescaria na calçada em frente à sua casa para divertir as crianças. Logo após a chegada dos primeiros convidados, entretanto, dois carros em alta velocidade teriam vindo pela Rua da Feira quando um deles perdeu a direção e invadiu o local onde estavam reunidos. Sete pessoas foram atropeladas. Quatro pessoas morreram na hora. Outros dois chegaram a ser socorridos mas faleceram nos dias seguintes. A sétima pessoa teve apenas ferimentos leves. Duas das vítimas, avô e neto da família Ribeiro Fontes, estavam passando pelo local quando foram atingidos. Um poste foi derrubado. O muro diante da casa de Airton também foi danificado.
Alberto Ribeiro Fontes, que perdeu o filho, Pedro Henrique, e o pai, Pedro Fontes, que passavam pela calçada no momento do impacto, também pedia a prisão do motorista. "Tem que mudar o Código Penal. Nós queremos justiça. É um absurdo ele estar em liberdade depois do que fez", reclamou. Sua esposa Nilvanete Barbosa Santos, mãe do rapaz de 16 anos, contou que, apesar dos apoio da família e amigos, não consegue descansar. Durante a manifestação, ela chegou a desmaiar e foi amparada por amigos.
"Quando vimos todo mundo no chão, as pessoas diziam para bater e matar o homem que dirigia o carro. Mas nós o entregamos à Polícia. Confiamos que ele seria preso e punido. Mas menos de duas horas depois ele estava na rua. Nós queremos justiça", falou Dinayara Macedo, filha de Airton, a última vítima a falecer, na última quinta-feira, após passar cinco dias internado em estado grave.
A mãe de Luciene Silva, que também morreu na tragédia, estava desesperada. "Foi o mesmo que colocá-los no paredão. Para pegar no volante tem que ter responsabilidade. Se o monstro voltar para a rua, pode acontecer com outras pessoas", lamentou Marli Lima.
O acidente aconteceu no início da noite do sábado, dia 27. Para comemorar o aniversário da cunhada, no dia 23, Airton Macedo convidou amigos e vizinhos para uma festa. Ele estava montando um estande de pescaria na calçada em frente à sua casa para divertir as crianças. Logo após a chegada dos primeiros convidados, entretanto, dois carros em alta velocidade teriam vindo pela Rua da Feira quando um deles perdeu a direção e invadiu o local onde estavam reunidos. Sete pessoas foram atropeladas. Quatro pessoas morreram na hora. Outros dois chegaram a ser socorridos mas faleceram nos dias seguintes. A sétima pessoa teve apenas ferimentos leves. Duas das vítimas, avô e neto da família Ribeiro Fontes, estavam passando pelo local quando foram atingidos. Um poste foi derrubado. O muro diante da casa de Airton também foi danificado.
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