sexta-feira, 12 de junho de 2009

Veja os nomes dos suspeitos da milícia de Rio das Pedras, segundo a Draco Investigadores



A guerra entre milicianos rivais já provocou dezenas de mortes na região, principalmente de 2007 para cá.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas divulgou com exclusividade para o RJTV os nomes das pessoas apontadas pela polícia como dos chefes da milícia na Favela de Rio das Pedras. Além de cobrar dinheiro de moradores em troca de suposta segurança, a quadrilha é acusada de dominar atividades ilegais de comércio e serviços.

Segundo a Draco, o poder é dividido entre: Dalmir Pereira Barbosa, Dilo Pereira Soares, Delcemir Pereira Barbosa, Epaminondas de Queiroz Medeiros e Geiso Pereira Turques. Outros dois supostos chefes da milícia foram assassinados recentemente: Getúlio Rodrigues Gama e Josinaldo Francisco da Cruz, o Nadinho de Rio das Pedras.

Investigadores acreditam que a execução de Getúlio, há duas semanas, tenha motivado o assassinato do ex-vereador Nadinho, por vingança.

Nadinho foi morto com mais de dez tiros, quarta-feira, na porta de casa, na Barra da Tijuca. O corpo do ex-parlamentar foi enterrado ontem à tarde no cemitério de Ilha de Guaratiba.

A polícia ainda não tem pistas dos assassinos. O deputado que presidiu a CPI das milícias, na Assembléia Legislativa, disse que a polícia tem feito um bom trabalho no combate às organizações criminosas. Mas para Marcelo Freixo a prisão de milicianos não é suficiente para acabar com o poder das quadrilhas.

“O estado tem que investir é na investigação do patrimônio dessas pessoas, na lavagem de dinheiro e principalmente na sua fonte de lucro, como vans, gatonet, especulação imobiliária, taxa de extorsão. Esse é o trabalho do estado e não da polícia”, afirma o presidente da CPI das Milícias, Marcelo Freixo.

A Delegacia de Repressão à Ações Criminosas que divulgou as fotos dos milicianos de Rio das Pedras informou que todos estão indiciados no próprio inquérito da própria Draco, que investiga a ação da quadrilhas na região.

O comandante Marcus Jardim conversou com o RJTV:

RJTV – A polícia também tem uma investigação sobre policias militares que atuam em milícias?

Nossa corporação é mais do que dirigente. Nós temos uma unidade convencional forte. Todas as nossas delegacias de polícia judiciária militar estão fortemente diligenciando nessa busca. O comandante geral já veio excluindo, após processo apuratório concluído alguns policias militares envolvidos com esse tipo de atividade criminosa. E vamos continuar assim porque é totalmente incompatível com a nossa realidade. Nós somos formados para combater a criminalidade. E aquele que se desvirtua na sua missão constitucional de seu juramento com certeza vai sofrer as penas da lei e as normas administrativas que são fortes também.

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