Presídio desativado em Ilha Grande vai virar ecomuseu

PRECISANDO DE ADVOGADO CRIMINALISTA

O GLOBO:

RIO - Os prédios que restaram do presídio da Ilha Grande, onde ficaram presos políticos, contraventores e bandidos perigosos, vão dar lugar a um centro de preservação da memória do cárcere e outro de pesquisas ambientais. Parte do presídio foi implodida em 1994. O primeiro núcleo do ecomuseu da Ilha Grande, na Praia de Dois Rios, será inaugurado nesta sexta-feira pelo governador Sérgio Cabral. O ecomuseu vai resgatar a memória do cárcere e da cultura da ilha ao longo dos 100 anos de atividades de diferentes unidades carcerárias. O projeto inclui a reforma da Lancha Tenente Loretti, construída há quase um século, que transportava presos do Rio para a Ilha Grande.

O ecomuseu vai funcionar em quatro salas remanescentes da antiga Colônia Penal Cândido Mendes, mais conhecida como Presídio da Ilha Grande. Os imóveis foram restaurados e abrigarão exposições permanentes e temporárias sobre os aspectos da história e da cultura da ilha. Fotografias e documentos vão mostrar a história das instituições carcerárias que funcionaram ali de 1894 e 1994.

O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, disse que o ecomuseu será mais um atrativo turístico para a Ilha Grande. O projeto final prevê a ligação da Vila com o museu não só através da estrada Vila do Abraão-Praia de Dois Rios, mas também com o uso da Lancha Tenente Loretti.