quinta-feira, 4 de junho de 2009

Polícia Federal faz operação para prender quadrilha que clonava cartões de crédito

PRECISANDO DE ADVOGADO CRIMINALISTA

O GLOBO

RIO - Pelo menos sete pessoas foram presas em operação da Polícia Federal para prender quadrilha que clonava cartões de crédito na Região Metropolitana do Rio. A operação Nômade, que é coordenada por policiais federais da Delegacia de Niterói, aconteceu em São Gonçalo, Magé, Niterói e Rio de Janeiro. De acordo com a PF, o objetivo da ação era cumprir 17 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão.

No início da manhã, Pablo Vasques Vieira Barreto, de 26 anos, foi preso em casa, em São Gonçalo. Ele é acusado de aplicar golpes com cartões de crédito. Na casa dele foram encontrados 12 cartões com bandeira Visa, três deles sem a tarja magnética.

Além de Pablo, a Polícia Civil afirmou que outras seis pessoas foram presas. Ao longo das investigações, uma pessoa já estava presa por outro crime, e outros três foram presos antes no decorrer das investigações. Além disso, todos os mandados de busca e apreensão já foram cumpridos.

A quadrilha, especializada em clonagem e utilização fraudulenta de cartões de débito e de crédito, é investigada desde 2007 pela delegacia da PF de Niterói. De acordo com a polícia, os membros da quadrilha agiam capturando os dados contidos nas tarjas magnéticas dos cartões de crédito e débito emitidos por instituições financeiras usando equipamentos eletrônicos conhecidos como chupa-cabra.

Ainda de acordo com a PF, a quadrilha também fazia uso de terminais de pagamento (POS) de operadoras de cartão, que depois de adulterados, passavam a armazenar os dados das tarjas magnéticas, possibilitando, assim, a inserção em outros cartões. Segundo a PF, a investigação foi chamada de 'nômade' porque os principais investigados mudavam constantemente de endereço.

Em março, cinco pessoas acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que clonava cartões de crédito e bancários no Rio, na Região Serrana e na Baixada Fluminense. Entre os presos estavam dois técnicos de uma empresa de manutenção de máquinas de cartão. O grupo, além de fazer compras com os cartões clonados, revendia as informações dos cartões para outros bandidos. A polícia conseguiu comprovar a adulteração de máquinas de cartão em pelo menos cinco estabelecimentos do Rio.

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