RIO - O desembargador José Augusto de Araújo Neto, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou nesta sexta-feira recurso a Alessandra Ramalho D'Ávila Nunes, acusada de matar o marido Renato Biasotto a facadas no condomínio onde moravam na Barra da Tijuca, que tentava um habeas-corpus. Alessandra, que está com a prisão preventiva decretada e alega que matou o marido em legítima defesa, está foragida desde o dia do crime . Semana passada, o juiz Sidney Rosa, da 3ª Vara Criminal da Capital, que decretara a prisão de Alessadra já negara o benefício.
O corpo de Renato foi sepultado nesta sexta-feira no Cemitério São João Batista, 13 dias depois do crime. Cerca de 60 amigos e parentes acompanharam o sepultamento. A família queria cumprir o desejo do empresário de ser cremado, mas desistiu de esperar por uma decisão da Justiça. A autorização não foi dada por se tratar de uma vítima de crime.
- A mãe dele estava numa situação lastimável, não suportava mais a situação. Então, foi decidido fazer o enterro - disse o advogado João Mestieri, que representa a família de Renato.
Entre as pessoas que compareceram ao enterro estava Estefano, de 18 anos, filho de Renato com sua primeira mulher. O paradeiro do filho de Renato com Alessandra, que tem 5 anos, é desconhecido. A polícia acredita que ele viu o pai ser morto pela mãe. Logo após o crime, Alessandra saiu de casa com o filho. Seu carro foi flagrado por câmeras da Polícia Rodoviária Federal (PRF), poucas horas após o crime, na Via Dutra.
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