O DIA
POR FERNANDO MOLICA, RIO DE JANEIRO
Rio - O projeto ‘Minha casa, minha vida’ inclui o fim da Favela Indiana, na Tijuca. O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, afirma que todas as 416 famílias da favela serão reassentadas — a prefeitura procura terrenos na região para as novas casas ou apartamentos. Moradores dos morros da Providência e da Babilônia também serão realocados. Nesta semana, a Câmara Municipal deve votar a lei que dá incentivos fiscais para a construção de casas populares. De acordo com Bittar, já há projetos para a construção de 40 mil novas unidades.
Quantas famílias se inscreveram no programa?
De abril para cá, 50 mil pessoas. Mas já tínhamos 230 mil famílias cadastradas num programa anterior. Esse cadastro está sendo atualizado e acredito que os interessados cheguem a 250 mil.
As 100 mil casas previstas não serão suficientes para a procura. Como será a escolha dos beneficiados?
Vamos priorizar quem está em pior situação, pessoas que moram em áreas de risco, na beira de rios. Para os outros casos, o critério é o sorteio. E as famílias vão poder dizer em que áreas da cidade querem viver.
O que será feito em relação às favelas?
Teremos condições de oferecer moradias para pessoas que vivem em favelas. Vamos tirar todo mundo da Favela Indiana, a comunidade quer sair de lá. Vamos também reassentar 50 famílias de uma Área de Proteção Ambiental do Morro da Babilônia e construiremos 540 apartamentos para moradores de áreas do Morro da Providência. Os prédios ficarão na base do morro. Teremos também na região portuária 499 unidades em prédios antigos, que serão reformados e adaptados.
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